quinta-feira, 11 de maio de 2017

A doce arte/vida de Felipe Portugal

Na verdade eu não conheço o Felipe Portugal o suficiente para escrever um texto com esse título, mas dane-se! Cá estou eu escrevendo e você está lendo, então funcionou!

Já faz um bom tempo que o Portugal lançou um gibi chamado Espiga e alguns pares de gente que se importaram ficaram curiosos para saber o que de "real" estava ali no meio daquelas páginas. Lembro que me identifiquei um pouco com aquele gibi porque certo tempo antes eu tinha feito meu "Por dentro do Máscara de Ferro" e, aparentemente, nossos protagonistas haviam encontrados uma ou outra curva parecida em suas histórias, apesar das semelhanças se resumirem a detalhes.

O fato é que Espiga foi bem elogiado quando saiu em 2015. Se procurar, o título aparece entre os melhores lançamentos do FIQ daquele ano, gente comparando a estética do seu trabalho com um tal de Asterios Polyp (de David Mazzucchelli. Não conhece? Devia conhecer). O gibi, entre outras coisas, é uma viagem pela rotina de um quadrinista sem inspiração no meio de uma série de problemas pessoais, daí os questionamentos "autobiográficos" sobre Espiga.

Se não me engano, pouco depois de Espiga, no começo de 2016, Portugal começou uma série de tirinhas chamada "O Eremita". Entre as questões abordadas estava, novamente, a metalinguagem do artista que tem dúvidas sobre seu ofício além de assuntos mais importantes, como o da tirinha abaixo:


Não é apenas sobre ser quadrinista. É sobre "ser" alguma coisa.

O que me motivou a escrever esse texto é que Portugal, nos últimos meses, parece ter encontrado a veia certa, de onde tem tirado suas últimas tiras. Vejam essas que eu selecionei:






Não quero aqui fazer elucubrações sobre seus novos textos/tirinhas. Quero apenas dizer que isso é bom e quero que você conheça! Siga-o no instagram ou em seu face pessoal
ou na página quadrinhos insones, que divide com outro cara super legal, chamado Diego Sanchez.

Por hoje é só, pessoal.

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