segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Esse cara, o Albert Piauí!!!

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Albert Nunes de Carvalho é natural de Luzilândia. Nasceu em 24 de setembro de 1953. É libriano, “como a maioria dos artistas e jornalistas”, segundo o próprio Albert. Viveu à margem do rio Parnaíba. Os pais, Bernardo Uchoa de Carvalho e Maria José Nunes de Carvalho, são maranhenses de São Bernardo, do outro lado do rio Parnaíba, vizinha de Luzilândia.

Quando criança, Albert lembra-se muito que sua cidade natal era muito festeira, haviam os shows de variedades no Cine-Teatro São Domingos onde ia assistir aos ensaios das peças que os pais encenavam: os dramas. Nesses “dramas” aconteciam de haver a peça principal, mas também se apresentavam espetáculos de dança, piadas, músicas. Albert lembra-se que a cidade era muito católica e certa vez chegou a interpretar o menino Jesus. Outras atrações foram marcantes, como o Cassimiro Côco (Teatro de boneco) que se apresentava na periferia da cidade, os Violeiros, o Bumba-meu-boi, os terecôs (batiam tambor), forrós e sanfoneiros.

pássaro por Albert Piauí

Algumas das lembranças mais importantes daquele período dizem respeito a quando as mulheres, suas primas, tias e amigas da família, se reuniam para ouvir novela de rádio. Nessas ocasiões havia troca de livros entre famílias e de revistas como Cruzeiro e Seleções, mas a influencia cultural mais forte de sua infância nestes primeiros anos de leitura foram as fotonovelas. Sua mãe tinha baús cheios delas, títulos como Capricho e Grande Hotel. Nestas publicações haviam notícias sobre cinema e artistas do rádio. A maioria de produção italiana. Entretanto “não era chic, não era direito um menino ler fotonovela, que era coisa de menina, mas isso não entrava na minha cabeça”. Albert leu escondido da mãe. Apenas anos depois, chega um primo com quadrinhos: tio patinhas, mickey, cavaleiro negro, Batman, Flash Gordon, Mandrake, Tex... Albert inicia uma coleção de revistas em quadrinhos, a maioria publicada pela editora Ebal, que dominava o mercado de quadrinhos no Brasil.
Albert lembra que o cinema que havia em Luzilândia era esporádico, que não teve um dono de cinema na cidade, era ambulante. Lembra também, que não houve a cultura do desenho. Diz que só foi conhecer uma obra original, uma tela, em Teresina.
Teve três irmãos, mas nenhum deles seguiu por trilhas da arte. Mauro foi jogador de futebol, Ezequiel tornou-se enfermeiro e Francisco virou jornalista e pastor, mas futebol era o que mais os impressionava, inclusive tiveram um time, o Luzilândia Clube, que, segundo o Albert, “nunca perdeu pra ninguém”. Entretanto, entre os irmãos e amigos, Albert se sentia o menino diferente...

Aos quatorze anos foi morar em Goiatuba, Goiás. Passou quatro meses por lá, mas não se adaptou, pois achou que falavam diferente, se vestiam diferente por causa do frio, comiam diferente. Disse que em Goiás só vai anoitecer às 8 da noite. Sem falar que, apesar de ser a música caipira de verdade, era muito chato ouvir os violeiros sertanejos o dia inteiro para quem se acostumou a ouvir baião. A maior influencia que teve nestes meses em Goiás foi conhecer a obra do Mazzaropi e ver os meninos ricos da cidade trabalharem com uma caixa de engraxate para ganhar dinheiro.

Outro boi por Albert Piauí

Segundo Albert, o primeiro contato com desenhos vieram através dos humoristas que publicavam nas revistas Cruzeiro, como Millor Fernandes e Péricles. A partir dali, e do contato com as histórias em quadrinhos, iniciou os primeiros traços:

A inclinação pro desenho foi exatamente na época em que eu tomei contato com as histórias em quadrinhos. Porque eu comecei a copiar, copiar mesmo. Olhava assim o cavaleiro Negro, eu desenhava igual. Naquela época, eu gostava muito de desenhar na calçada de Luzilândia, eu era menino, e eu pegava carvão e desenhava a calçada inteira da igreja. O padre, que era meu padrinho, ele ficava puto. Porque quando ele chegava assim de manhã na Igreja ela tava toda riscada, a calçada. Eu riscava inteiro, cara. Ainda hoje eu gostaria de tentar fazer isso de novo. Eu pegava a calçada aí eu fazia uma cidade de uma ponta a outra. Eu fazia um fio direto aí fazia as casinhas, entendeu? Então a calçada ficava toda riscada de carvão ou então ficava de giz (...) Então, a minha inclinação veio daí, entendeu?


Quando Albert chegou em Teresina, em 1968, depois de ficar quatro meses em Goiás, foi morar numa rua que, por acaso, tinha um maestro que morava ao lado e que tinha três filhos. Eles eram ligados à arte. Um era músico, outro gostava de ler “O Pasquim”. Foi quando Albert conheceu Jaguar, Fortuna, Claudios, Miguel Paiva e mais intimamente a obra de Ziraldo e Millor Fernandes, que já os lia em Pererê e na Cruzeiro.


O Grande time do humor brasileiro. Na verdade foi depois do Pasquim que eu comecei a me interessar por arte mesmo, de uma vez. Depois que eu conheci “O Pasquim” eu decidi o que eu queria ser, entendeu? Eu queria ser desenhista, jornalista...


Quando tinha 16 anos, Albert começa a si interessar por jornalismo. Em Teresina não tinha escola de jornalismo. Entrou no jornal “O Dia” quando era um jornal pequeno, apesar de procurar ser moderno, através de uma política editorial implementada pelo Feitosa Costa e pelo Coronel Miranda. Nesta equipe estavam jornalistas como Wilson Fernandes e Chico Viana.

Eu entrei (no O Dia) nessa época como um garoto que queria fazer charge (...) Agora o importante: o Arnaldo (Albuquerque) já tinha passado por lá, porque historicamente o Arnaldo é o primeiro chargista da história piauiense. De verdade, entendeu? Porque eu entrei lá pra substituir o Arnaldo. O Torquato Neto passou por aqui e levou a turma pro Rio de Janeiro aí ficou lá o espaço, aí eu “pá!”, entrei (...) Por que, na verdade, o Arnaldo fez charge no jornal O Dia, mas o primeiro chargista constante fui eu. Fui eu que consolidei a charge no jornalismo piauiense.

Entretanto, naqueles primeiros anos da década de 70, a inconstância parecia cotidiana entre os artistas daquela época e o Albert achou de ficar sempre indo e voltando de Teresina para o Rio de Janeiro. Quando esteve por lá, visitou algumas vezes a redação do jornal O Pasquim, e tentou algumas vezes ser publicado.

O meu desenho, eu não tinha capacidade naquela época de ficar no time do Pasquim. Eu conseguia publicar alguns desenhos no Pasquim, entendeu? Eu não tinha um trabalho sólido, um trabalho bem feito e maduro pra poder ser um cara constante no Pasquim, entendeu? Eu era aquele cara que de vez em tinha um desenho que publicava no Pasquim. Eu conheci o Ziraldo, fui na casa dele, ele me recebeu com muita amabilidade, foi muito amável comigo, mas eu não era um bom chargista na época.


Albert lembra que foi importante esta experiência, por menor que pudesse ter sido, no Pasquim. Ele desenhava no material errado. No Rio de Janeiro foi que conheceu o bico-de-pena. Aqui ele não tinha pessoas com quem interagir, pois o desenho de humor tava começando com pessoas como ele. O Arnaldo Albuquerque, que ele citou acima, pioneiro na charge e nos quadrinhos impressos no Piauí, desenhava com caneta de arquiteto, um material não recomendado entre artistas.

Um dia eu cheguei no Pasquim e vi o Ziraldo desenhando uma capa, aí ele tava com um bico de pena. Aí ele botava no... (nanquim) desenhando. Aí eu disse assim: “Porra! Que diabo é isso aqui? Tu desenha com isso?”. Ele disse: “É”. E eu desenhava com caneta de arquiteto, que é uniforme, porque o bico-de-pena você vai, quando você trabalha com bico-de-pena, quando você pressiona ele no papel, você dá várias espessuras e você inventa o que você quiser (...) Eu custei muito a aprender a desenhar, cara. Eu acho. Porque no Piauí não tinha escola, Bernardo. Você começar a desenhar numa cidade que não tem uma escola de artes plásticas, não tem um salão de espécie alguma, não tinha ninguém que desenhasse antes de você, que você conhecesse, não tinha ninguém pra trocar idéia com você. A única coisa que você tinha acesso era o trabalho dos outros humoristas que você via nos jornais. Olhando o jornal você não sabe a técnica que o cara usou, então era muito difícil nessa época você desenhar.

Entretanto, antes de ir ao Rio, o Piauí tinha um movimento artístico que Albert teve conhecimento, mas, a priore, não teve acesso.

Naquela época nós estávamos na ditadura muito forte e tava tendo um movimento contracultural no mundo inteiro, entendeu? E tinha um grupo de garotos, de jovens, muito inteligentes, que era o Edmar, o Galvão, o Pereira, o Marcos Igreja e tantos outros, aí eles fizeram um jornal chamado o Gramma. Eles realmente eram muito inteligentes. Eu acho que foram eles que abriram tudo pra cidade, entendeu? Pelo menos pra mim, foram eles (...) E nessa época eu tava chegando de Luzilândia e não tinha condição de ter acesso a eles. Eu era menino réi que tava chegando. Eu fui conhecer eles depois...

Ainda na primeira metade da década de 70, Albert e uma turma tiveram idéia de fazer um jornal. Batizaram-no de “Chapada do Corisco”.

A gente tinha a idéia de fazer o jornal. E naquela época éramos todos fodidos. Assim, naquela época não tinha mercado de trabalho pra nós. Nós todos éramos garotos que nos virávamos com muita dificuldade e os únicos que tinham uma posição assim mais organizada era o Dodô Macedo e o Cineas Santos. O Cineas era professor, dava muita aula, então ele tinha uma vida organizada, entendeu? E nós, não. Aí surgiu a idéia de fazer o jornal. Juntou eu, Cineas, Paulo Machado, Dodó Macedo, Assai Campelo, o Etim e o Arnaldo, do Gramma. Aí a gente começou a fazer o jornal que quem diagramava era eu, aliás, quando olho pro jornal hoje, porra! Mal diagramado pra porra! Que vergonha, aquele jornal. Eu diagramava e fazia ilustrações. Ruim pra porra, as ilustrações. Quando eu olho, é impressionante...

Durante as edições do Chapada do Corisco, um dos colaboradores foi o Antonio José Medeiros, hoje secretário de educação e cultura do Estado. Medeiros tinha uma posição política que incomodava de alguma forma os militares daqueles anos de ditadura.


A gente tava sobre a ditadura e o Antonio José tinha vindo do Canadá. Ele tinha se casado com a Rita Cavalcante. E a casa do Antonio José começou a ser um local de discussão de política, entendeu? Eu era de dentro da casa do Antonio José e das reuniões, e lá começou a se fazer um grupo de estudos onde a gente estudava Fernando Henrique Cardoso (risos). Rapaz, Fernando Henrique Cardoso naquela época era revolucionário! É Celso Furtado, alguns autores assim daquela época (...) Aí, o que é que acontece: eu andava no meio da rua, ainda hoje eu me lembro, eu estava com o José Leite e um amigo meu, e eu fui a vários bares de Teresina, fui num bar, aí eu vi que tinha um pessoal seguindo a gente. Aí, depois, a gente foi no Luxor Hotel pra um evento sobre arte, e tinha um grupo seguindo a gente. Aí ele me deixou na casa de Antonio José Medeiros. Eu fiquei lá. Conversei um pedacinho, quando eu saí pra ir pra casa, uns cinco quarteirões depois, aí vários homens armados saíram de um volks e me prenderam, rasgaram minha calça, eu era magrinho, aqueles homens fortes assim, superarmados, me puseram no carro e tcham! (gesticula com a mão, um carro saindo em disparada). Aí me levaram pra polícia federal. Quando eu cheguei lá eu tive a surpresa de ver vários amigos meus lá, sabe? Revolucionários de porra nenhuma! Como eles eram desinformados, sabe? Cada pessoa que tinha contato ali na casa de Antonio José Medeiros, começaram a ser presos. Aí começaram os interrogatórios, eu fui colocado num quarto escuro e ele era estreitim, sabe? Era estreitim assim, sujo! Porque acho que era uma dispensa. Sujo. Ainda hoje eu me lembro, que eu tava de roupa clara. Aí eu fiquei lá, em pé, no escuro. E eu tinha bebido a noite todinha e eu tava numa ressaca da porra. A minha vontade mesmo era dormir, sabe? Aí eu me sentei naquela porra daquela sala escura, aí pensei: “sabe de uma coisa, vou me deitar”. Mas me deitar significava que eu ia ficar todo sujo. Era essa exatamente a idéia: ficar sujo e você perder a auto-estima, sabe? Porque ninguém foi torturado. Eu sei que quando, foi assim, quatro horas da tarde, que eu fui dar meu depoimento, eu tava todo sujo e com fome, porque eu não consegui comer a comida que tava lá (...) Eles tavam com todos os desenhos que eu tinha publicado até então. Eu cheguei lá e tava toda minha coleção de desenhos e ele começou a folhear sem dizer nada, aí fechou. Aí eu disse assim: “Caramba! Eu mesmo não guardei! Agora eu já sei quando eu quiser fazer um livro eu venho aqui pedir emprestado”. Aí eles começaram a perguntar: “Você é comunista?”. Aí começaram a me fazer pergunta sobre o Antonio José Medeiros. “Você tava no dia tal, local tal?”, eu digo “tava”. Aí eles começaram a fazer pergunta sobre o Antonio José Medeiros: “Antonio José é comunista?”, aí eu disse que ele não era, porque ele nunca foi, cara (...) Todo mundo era de esquerda, claro! Todo mundo era contra o sistema, mas ninguém quis ser contra o sistema jogando bomba, matando gente, entendeu? (...) O grupo ali era pra estudar e eu nem estudava porque eu não tinha saco pra estudar os estudos que tinham na casa de Antônio José. Eu só era um freqüentador. Porque lá era freqüentado pela Helena e Helena, eu me interessava por ela, e depois eu me casei com ela.


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Pouco anos depois disso, surge a idéia de se fazer o Salão de Humor do Piauí. Segundo o Albert, a idéia foi dele, mas Kenard Kruel, amigo que o ajudou muito na realização deste evento, tem outra versão para a história. Apegando-se apenas aos fatos colocados por Albert, ele não teria participado nem como jurado do 1º salão. Ele não foi sequer consultado para fazer o regulamento. No 2º evento, teria sido convidado apenas para ser jurado. Segundo o próprio, os três primeiros salões foram um fracasso: desorganizados, sem método.

Quando Jesualdo Cavalcante assumiu a Secretaria de Cultura, ele teria resolvido acabar com tudo que não estava dando certo na administração. Apesar de o salão desde o princípio agradar à cidade, ele não agradava a nova administração. Albert teria conversado com Kenard para trabalharem juntos com o intuito de não deixarem o salão acabar, por que ele podia ser mal feito, mas agradava à cidade. Kenard teria marcado uma reunião com o Jesualdo. Albert começa a propagar a idéia que poderia transformar o salão de humor em um dos maiores eventos do Piauí e do Brasil. Albert teria jogado umas idéias como feiras de livros e teatro. Pouco depois o secretário mandou chamar o Albert e lhe entregou duas passagens, uma para ir à Brasília e outra ao Rio de Janeiro. Por acaso, quem dirigia a Funart era o Ziraldo.

Fui conversar com o Ziraldo, lá na Funart. Aí o Ziraldo me disse uma coisa, cara, que norteou o Salão pro resto da vida. Ele disse: “eu não vou dar dinheiro pra porra de Salão, não”. Aí eu disse: “porque Ziraldo?”. “Porque todo salão que tem nesse país, só tem gente no dia do coquetel, depois fica abandonado”. Aí eu disse: “pois eu prometo pra você que o Salão de Humor não vai ser um salão desse tipo”. Aí foi a partir daí que a gente começou a colocar o salão na rua. O salão começou a ser popular, diferentemente de Piracicaba, sabe?


Foram vinte e cinco anos de Salão de Humor do Piauí até hoje. Há alguns anos atrás, quando o salão já estava devidamente consolidado como um dos mais importantes eventos culturais do Estado, “o mais importante”, segundo Albert, surge a necessidade de uma nova luta, além de realizá-lo todos os anos: a de construir a Fundação Nacional de Humor.

Todos os salões que se fazia no Brasil eram ligados ao Estado. E a gente percebeu que não havia autonomia de se colocar idéias. Tinha muita hierarquia no meio. A gente chegava e propunha uma idéia aí “não, a vai consultar o secretário” aí o secretário “não, a gente vai consultar o governador”. E a gente achava que tinha muito intermediário nas idéias. As idéias que a gente tinha eram amplas e não funcionavam. Por exemplo: essa idéia dos túneis (que expunham trabalhos nas praças) a gente teve e só conseguiu fazer dez anos depois.

A Fundação Nacional de Humor foi a primeira ONG cultural do Piauí, segundo o próprio Albert. Ainda hoje, depois de vários anos para conseguir o prédio que fica na praça Ocílio Lago como sede da instituição, Albert luta para tentar estruturá-lo para que possa servir da melhor maneira possível aos grandes propósitos da Fundação.

Albert ainda produz desenhos com muita intensidade e corre, a cada ano que passa, atrás de melhoramentos para um evento cada vez mais difícil de fazer, porque a Fundação quer cada vez mais e mais, com shows musicais, oficinas, palestras, teatro, dança, palcos simultâneos, exibição de filmes etc...

O salão tomou a cara do próprio Albert, entretanto ele lamenta as dificuldades de continuar fazendo isso. Observa uma necessidade artística de cuidar da própria arte, montar um ateliê. Coloca que, para o bem da Fundação Nacional de Humor e do próprio Salão, para que ele seja feito com mais facilidade, até abre mão de sua presidência.
Albert Piauí desenha em casa. Tem centenas de desenhos escondidos e esboços inacabados, um blog bastante movimentado na Internet (albertpiaui.180graus.com), quer morar em Água Branca e, quem sabe, na próxima encarnação, ser um cachorro daquela cidade, para comer e fazer a cesta debaixo de uma sombra de árvore, no meio de uma rua de calçamento e não ser incomodado por ninguém, como acontece por lá todos os dias, segundo ele...

3 comentários:

Unknown disse...

o bom do teu blog é que ele será um tesouro quando alguém estiver pesquisando sobre os desconhecidos contemporaneos que serão lembrados e admirados em um futuro qualquer.
fé e acaso -
até já bernice!!!

Anônimo disse...

olha aí o Dalson profeta!

eu bem que queria saber quem diabos era Albert Piauí..

e encontrei!
E já sei.


:D

ótimo blog, já aos favoritos!!

Anônimo disse...

Fiquei emocionada. Sonia Luyten