(por Bernardo Aurélio)
Sobre nossas cabeças
Um Astro Rei
Escaldante e eterno
O sangue ferve
Nas veias, no inverno.
Sobre nossas cabeças
Um Astro Rei
Escaldante e eterno
A loucura cresce
Na cidade, no inferno.
(Refrão)
Criaturas diurnas
Forjadas pelo sol
Caminham pelo asfalto
Atravessam prédios,
Ferro e concreto.
Zumbis engravatados
O enorme big-ben
Refletido nos pulsos
Sem vontade própria
Dia-a-dia controlados.
É ele quem dá as regras
Ele é o astro rei
Não há entropia
Abaixe a cabeça,
Apenas faça! Sorria!
As horas estão contadas
Não vá se perder,
Não olhe para a lua
O ciclo lunar é diferente
O sol não se pode deter.
Olhe para o sol
Cegue suas retinas
Não precisa delas
Já sabe o que irá fazer
Quando o dia amanhecer.
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